segunda-feira, 14 de março de 2016

ALHO

O alho (Allium Sativum) pertence à família das "Liliáceas" e é usado na culinária há mais de 7.000 anos. O Naturalista sueco Carlos Lineu, em meados de 1700, afirmava que sua região de origem era provavelmente a Sicília. Na realidade, estudos mais recentes colocam sua origem mais provável na Ásia central, atual Sibéria, de onde se espalhou para as regiões próximas chegando à Europa ainda em tempos muito antigos.

Há registros do uso do alho na China em 2.000 AC. Era usado pelos antigos egípcios, romanos e gregos e, de acordo com Plínio o Velho, em sua "História Natural", era de uso comum também entre os camponeses africanos. Desde a antiguidade lhe foram atribuídas propriedades médicas e também foi objeto de superstições variadas. O jovem faraó Tutancâmon, foi enterrado com seis dentes de alho por volta de 1.300 AC. O médico e farmacêutico romano Galeno, no segundo século DC, definia o alho como uma "teriaca rústica", ou seja, um remédio para todos os males. Finalmente, em 1858 o microbiologista francês Louis Pasteur comprovou as propriedades bactericidas e farmacêuticas do alho.

Nas Américas existiam plantas nativas da mesma família, como o Nothoscordum striatum (Alho-bravo), mas tinham um uso muito limitado na culinária e, de toda forma se trata de plantas bem diferentes do alho que se usa comumente.

Acredita-se que o alho chegou ao Brasil pouco depois da chegada dos portugueses. Já, na América do norte se registra a chegada do Alho somente por volta de 1700, até porque demorou a se integrar a culinária de origem inglesa.

O alho é usado hoje em grande parte das culinárias, sendo um ingrediente clássico nos países mediterrâneos e em boa parte do oriente. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário